Friday, December 26, 2008
24 e 25
Thursday, December 18, 2008
Das coisas que não posso esquecer
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...Poque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra...Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...Levam um pouco de nós mesmos e deixam um pouco de si mesmos.Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.Esta é a mais bela realidade da vida... A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso!
Antoine de Saint-Exupéry
Pictures by Fabien Pio
Wednesday, December 17, 2008
Eu e a mania dos gajos esquisitos*
Pasolini is me, 'Accattone' you'll be. I entered nothing and nothing entered me. 'Til you came with the key and you did your best but...As I live and breathe you have killed me, you have killed me. Yes I walk around somehow but you have killed me, you have killed me. Piazza Cavour, what's my life for? Visconti is me, Magnani you'll never be. I entered nothing and nothing entered me. 'Til you came with the key and you did your best but... As I live and breathe you have killed me, you have killed me. Yes, I walk around somehow but you have killed me, you have killed me. Who am I that I come to be here...? As I live and breathe you have killed me, you have killed me. Yes I walk around somehow but you have killed me, you have killed me. And there is no point saying this again. There is no point saying this again. But I forgive you, I forgive you. Always I do forgive you
*Entenda-se gajos por músicos, na sua grande maioria...tu percebes-te, não percebes-te I. Spleen?
Dos problemas de educação*
Tuesday, December 16, 2008
Listinha
3 - E por fim, uma lamparina mágica que realize todos os meus desejos, para sempre (assim já não tenho que vos pedir presentes, todos os anos, no Natal, nunca mais!!!!!!!!!!)
P.S. - Não é preciso embrulhar...
E a ciência que nunca foi o meu forte
Thursday, December 11, 2008
Programação* - Sarau Anual do Círculo Cultural Scalabitano
12 e 13 às 21:30h
14 às 16.00h
19 às 21.30h
21 às 16.00h
Bilhetes à venda na sede do Círculo Cultural Scalabitano e, nos dias dos espectáculos, no Teatro Sá da Bandeira.
Friday, December 05, 2008
O roubo.
Thursday, December 04, 2008
Blackout
Oferece-se: sinceridade, amizade, e reconhecimento eterno a quem tiver em seu poder esta Obra-Prima e me puder emprestá-la!
Tuesday, December 02, 2008
Um Copo é um Castelo
"Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor que se despeja no copo da vida, até meio, como se o pudéssemos beber de um trago. No fundo, como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na boca. Pergunto onde está a transparência do vidro, a pureza do líquido inicial, a energia de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa da alma suja de restos, palavras espalhadas num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez, esperando que o tempo encha o copo até cima, para que o possa erguer à luz do teu corpo e veja, através dele, o teu rosto inteiro."
Friday, November 28, 2008
"Será a sede de amor uma doença grave?"*
Foto by Lilya Corneli
Monday, November 24, 2008
1 ano
Foi há um ano. E durante esse mesmo ano levámos a palavra de Bernardo Santareno até onde nos deixaram e onde nos quiseram ouvir e ver! Parabéns ao Veto. Obrigada aos que partilharam o palco, os nervos, as alegrias, o frio, o cansaço e todas as emoções que nos levam a fazer disto a nossa segunda casa, a nossa outra família!
Paixões
Queria tanto, amor
Bailar em ti derramado
Por cima do pobre fado, das nossas vidas pesadas
Aquela dança perfume
Sem corpo, sem voz,
Só lume
Sunday, November 23, 2008
O poder das palavras.
Thursday, November 20, 2008
Superstições
E mais se reza na linha do amor que terá de sofrer. O desencanto ou leve dispor de uma outra mulher. Já que a má sorte assim quis, a tua sina te diz...
Que até morrer, terás de ser, sempre infeliz.
Não podes fugir, ao negro fado mortal, ao teu destino fatal, que uma má estrela domina.
Tu podes mentir às leis do teu coração, mas quer queiras quer não,
Tens de cumprir a tua sina."
Friday, November 14, 2008
Porque sim.
Tenho a cómoda cheia de gavetas a transbordar de bons momentos e boas emoções, completa de razões, sólidas, concretas e possíveis. E mesmo assim, teimo em deixar aberta a gaveta do que me magoa, do que não me é permitido, do que não consigo alcançar. Não sei se será apenas teimosia ou se será determinação em querer lutar, em querer conquistar. Porque na vida não deve haver impossíveis, não é assim? Nesta vida não deve haver desistências, porque para tudo isso já chega termos de caminhar com a consciência da perda e do fim. E já que isso existe mesmo, então que se mantenham abertas as gavetas das batalhas árduas. Mesmo que não se conquiste, mesmo que não se chegue ao fim, mesmo que mais ninguém nos entenda e se magoe por não nos fazermos entender, mesmo assim, há lutas que vale a pena travar…
Thursday, November 13, 2008
Sala cheia de nada, vazia de tudo
Seria como um refresh, uma pausa…de forma a recuperar equilíbrio, a reencontrar raciocínios, a manter níveis de sanidade mental. Onde cada um poderia saber um pouco mais de si, conhecer-se um pouco mais, de forma a poder ser mais e melhor para consigo, mas fundamentalmente, para com os outros… E sobretudo, e já que não há manual de instruções, para poder suportar melhor essa caminhada incessante que é a (individual) existência humana.
Tuesday, November 11, 2008
Medoooo...Não. Muito meddooooo
...e por falar em medo, ontem lembrei-me e percebi porque é que nunca tinha ido à feira da Golegã...
Tuesday, November 04, 2008
Pormenores...
é chama que a vida ateia sem dó na alma da gente, ao sentir que vive só...
Vocês sabem lá que tormento é viver sem esperança e ter coração
Foto d'aqui
Wednesday, October 29, 2008
Uma semana no paraíso
Acordar cedo para apanhar 57 mil transportes. 7h da manhã e falta o ar pela imensa Estação Central, digna de uma catedral! Comboio para Veneza e repõe-se o sono. Chegada e entrada num conto de fadas. A neblina que teimava em rodear os canais e torná-los ainda mais encantados e o sol que brilhava timidamente tornando cada esquina num brilho de pérolas…Regresso a Milão e um jantar de pizzas…verdadeiras!!!
Manhã de descanso (se é que isso é possível em Milão) e tarde de mais encanto à beira do lago! Jantar a 4, conversa pela noite dentro…Acordar cedo, muito cedo. Comboio para Florença. Chegada à cidade do museu ao ar livre. Cada rua, cada prédio, cada esquina…arte ao segundo, a mil à hora, não há olhar que aguente. Almoçar boa pasta e bom vinho, correr os mercados, voltar atrás a correr para comprar chapéus para festa e ir de novo a correr para o comboio. Dormir no comboio porque às 18h30 o dia ainda ía a meio. Chegada a Milão e mais um fabuloso jantar a 4!!! Preparar para festa: Chapéu de bruxa, cabeleira azul, cartola dourada e chapéu cubano…Dançar e dançar muito! E muito Rum com cola e mais um brinde a nós e está a dar Morrisey!!! E vamos embora que com isto há 24h que não vou à cama…Voltar a acordar cedo para despedir de Milão. Mais um último Capuccino no sítio do costume para o pequeno-almoço, um regresso às ruas que estão sempre na moda e mais uma tentativa de absorver toda aquela intensidade de vida!!!
Avião. Chegada. Saudades (existe esta palavra em italiano?). Mas sente-se, né?
Contar Itália, aquilo que se vive lá, com amigos e em apenas uma semana…não dá. Sente-se e vive-se. Mas fica aqui a partilha e sobretudo fica também o Obrigado a eles, que sabem quem são!
Thursday, October 23, 2008
Friday, October 17, 2008
Wednesday, October 15, 2008
Remember
Monday, October 13, 2008
Boa Nova
Homens que me compreendem melhor que eu própria - Parte VII ou O Medo Maior
Devia morrer-se de outra maneira.
[Nada] fácil de entender
"O meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós".Sei lá eu o que queres dizer...
Despedir-me de ti, adeus um dia voltarei a ser feliz...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor não sei o que é sentir
Se por falar falei, pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, imaginei...
Triste é o virar de costas o último adeus, sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou...
E se ao menos tudo fosse igual a ti...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, ja não sei se sei o que é sentir.
Se por falar falei, pensei que se falasse era fácil de entender...
É o amor, que chega ao fim, um final assim assim é mais fácil de entender...
Foto d'aqui
Friday, October 10, 2008
Programação
Thursday, October 09, 2008
Do que cai pelos olhos e não me sai pela boca porque está preso na garganta
O meu coração sempre foi o meu mais fiel companheiro. Quando ele diz que é assim, bem posso eu virar o mundo às avessas, que nada muda. Ele não me engana. Isso é certo. E bem vistas as coisas até tem o seu encanto, porque quando ainda a maioria das coisas não se apresentaram à realidade, já o meu coração me tinha avisado, ou seja, eu já sabia. Sempre foi assim, desde que me lembro de existir. Deve ser por isso que eu sempre levei a vida demasiado a sério. Não devia. Devia libertar-me mais, viver mais…
Devia saber lidar melhor com as emoções, com os nervos, com os ciúmes, com os amores, com as amizades. Mas quando o meu coração grita, não há nada a fazer.
Devia explodir mais vezes, ralhar mais vezes, ser intolerante mais vezes. Porque o mundo inteiro pode ser assim comigo, mas quando eu dou uma pausa ao meu coração e o deixo sangrar e chorar cá para fora, o mundo inteiro rebenta em cima da minha alma.
As minhas superstições são apenas receios e anseios que vêm de dentro de mim. Não é nada de mais concreto do que um simples arrepio… Coisas minhas, da minha maneira de ser, se calhar. Nem sei explicar. Sei apenas que é assim.
Apesar de tudo, insisto em dar mais voz à razão, dar-lhe mais tempo de antena na minha vida. Quando quem mais me acompanha é o meu coração. Ele sim não me engana, ele sim me diz como as coisas são, de verdade. E eu insisto e sou LITERALMENTE forçada em dar apenas ouvidos à razão. Não vá o mundo em que estou metida desabar. Mesmo sabendo que a razão (essa puta falsa e traidora) apenas me faz viver num mundo de ilusão, de fachada. A mim e a todos que teimam em que se prevaleça nessa realidade moralista que a razão tanto preza. Ou lhe dou ouvidos, ou dou em doida…porque não há quem entenda as minhas superstições.
Sunday, October 05, 2008
Música Obrigatória*
Vamos gastar muita saliva
Mergulhar e ver-te flutuar
Eu quero ver-te a afundar
Para depois te salvar
Eu quero lutar contigo devagar
Dá-me os braços vem comigo expirar
Vamos selar com a nossa saliva
Pensar que fosses tu também amiga
E vou usar a tua saliva
Poupá-la da má língua da intriga
Eu quero ver-te a afundar
e vou tentar-te salvar
Vamos gastar muita saliva
Lamber as feridas e limpar o mundo
Quero levar-te a vida
Mergulhar e ver-te ir ao fundo
Vamos gastar muita saliva
Orgulhar-me de ser teu fiel defunto
Quero usar saliva
Selar a carta e mudar de assunto
Ficar a ver-te fumar para depois te apagar
Pictures by Alina Lebedeva e J. Prôa
Friday, October 03, 2008
Há dias assim
Explicações
Wednesday, October 01, 2008
Homens que me compreendem melhor que própria - Parte VI
José Luis Peixoto
Contagem decrescente
Tuesday, September 30, 2008
Música Obrigatória
This is life...
Música para levantar a cabeça, reaver a força e seguir, seguir para um qualquer lado que não este!
Come back
Voltei. Porque tinha saudades, porque senti a falta, porque não sei resistir, porque é mais forte que eu. Voltei porque assim tinha de ser. Voltei porque da lama hão-de nascer raios de luz, porque o Outono há-de trazer o sol dourado e cheiro da terra molhada é sempre sinal de esperança. Voltei porque a vida é feita de voltas e as voltas que dou são para me tornar mais eu. Voltei porque não sei estar mais sem ser assim, a ser eu, a libertar-me. Voltei, porque acaba-se sempre por voltar ao que nos faz felizes. Voltei porque a minha vida tem de começar outra vez e eu preciso de renascer... outra vez.
Tuesday, September 16, 2008
Fechado para obras, para balanço, para qualquer coisa...
Sunday, September 14, 2008
Música Obrigatória
Picture by Michael G. Magin
*Letra Alberto Lopes/ Música João Gil (Trovante), muito embora se recomende a versão dos extintos Resistência
Saturday, September 13, 2008
Tenho medo...
Monday, September 08, 2008
Friday, September 05, 2008
Which one you are?
Os que escolhem levam uma vida de lutas interiores, são constantemente surpreendidos por encruzilhadas, desafios que a Vida apresenta em que o lema é pegar ou largar, ou tipo, é agora ou nunca. Levam as suas existências num desgaste emocional tremendo, mas pelo menos têm a recompensa de ter saboreado a vida com uma intensidade única.
Os que nada fazem por isso são aqueles para quem a Vida simplesmente atira as oportunidades de mão beijada, põe-lhes as hipóteses já escolhidas e preparadas no colo, sendo que eles apenas têm de vivê-las…não é necessariamente mau fazer parte deste segundo grupo. A Vida dá muito menos trabalho assim.
Mas também, quem disse que o que é fácil tem mais piada?
Apesar de tudo, não se escolhe o lado em que se nasce, o grupo a que se pertence. É-se assim e pronto…nada, ou muito pouco pode mudar essa condição.
Eu, inevitavelmente, caí [de nascença] na tribo dos que escolhem, dos que têm de escolher, optar, decidir, de uma forma constante e quantas vezes (demasiadas) de forma implacável e dolorosa. A vida nunca me deu nada por “dá cá aquela palha”. Mas por outro lado, tudo o que tenho conquistado, mesmo que na maioria das vezes sejam castelos de areia, no primário momento da conquista tem sempre um sabor especial da vitória!
Thursday, September 04, 2008
Homens que me compreendem melhor que eu mesma - Parte V
Foto d'aqui
Pergunta-me
se ainda és o meu fogo
se acendes ainda
o minuto de cinza
se despertas
a ave magoada
que se queda
na árvore do meu sangue
Pergunta-me
se o vento não traz nada
se o vento tudo arrasta
se na quietude do lago
repousaram a fúria
e o tropel de mil cavalos
Pergunta-me
se te voltei a encontrar
de todas as vezes que me detive
junto das pontes enevoadas
e se eras tu
quem eu via
na infinita dispersão do meu ser
se eras tu
que reunias pedaços do meu poema
reconstruindo
a folha rasgada
na minha mão descrente
Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer
[Mia Couto]
Fada do Lar!
Sequelas
Hoje, apercebi-me que as sequelas de um passado assim ainda permanecem em todo o lado. Não é nada que eu não soubesse, pois o atraso cultural, social e político do meu país deve-se a esses 40 e tal anos de pura repressão e ditadura em que vivemos e que, se olharmos com os olhos da consciência social, percebemos que esses tempos foram ontem e que ainda estão demasiado perto para que haja uma recuperação total da sociedade. Daí que ainda estejam a vir à tona os escandalosos e gravíssimos problemas de traumas de guerra. Sim, porque caso não saibam, a guerra colonial portuguesa ainda hoje é considerada um dos mais sangrentos palcos de guerra da história, mas isto se calhar não interessa, não é? Porque quando se fala de trauma de guerra, a malta (os-jovens-radicais-fashion-universitários-cosmopolitas e todos os restantes alienados) esquece-se que estes senhores, quando estavam com a idade deles, em vez de gastarem as mesadas (que não tinham, porque não havia) nas noitadas no Lux e no Tamariz e nos carros e nos vodkas com limão e nas imperiais, andavam de metralhadoras na mão, num país que nem sequer conheciam, a matar pessoas, sem saberem muito bem porquê. E enquanto isso, as namoradas e amigas que cá ficavam, em vez de gastarem o tempo (que não tinham porque trabalhavam) a passear nas Zaras e nas Berskas, a pavonearem-se nos Chiados e nas Avenidas, ficavam em casa a ajudar nas lides domésticas, a fazer os enxovais para um casamento com um noivo que muitas vezes regressava “numa caixa de pinho”, ou a trabalhar para ajudar nos sustentos de famílias que não tinham que chegasse para comprar pão (porque bifes, era uma vez sem exemplo, talvez no Natal). E continuam a vir também à tona, todas as sequelas de uma juventude que cresceu assim, sem música, sem coca-cola, sem televisão, sem expressão própria, com medo, com angústia, com receio. Mas que nunca perdeu a esperança e por isso continua cá. E deixam raízes. E projectam nos filhos, a esperança de um futuro que eles não tiveram mas que o sonharam.
Não tenho partido político, mas tenho opinião política (que aliás, defendo que é coisa que não se obtém aos 18 anos, mas sim um pouco mais tarde, mas enfim…). Não me identifico com nenhum partido em especial, mas sei aqueles com que não me identifico, de todo. Cresci num país que me deixou estudar, ouvir as músicas que gosto, vestir a roupa que quero, criar as minhas modas, defender as minhas filosofias, fazer teatro num grupo que orgulhosamente se intitula Veto, gritar em manifestações contra invasões militares contra outros países e poder estar na rua até depois das meia-noite com mais de 3 amigos sem ser acusada de conspiração, sair do país em viagem sem ter de pedir autorização ao companheiro, fumar na rua, ter isqueiro, tirar a carta de condução, votar, escrever estes textos na internet. Enfim, posso fazer tudo isto e sei dar o devido valor a tudo isto. E esta minha consciência devo-o a muitos heróis da geração de 70, mas devo-o ainda mais aos dois maiores heróis dessa geração que são o meu pai e a minha mãe. Que sobreviveram a uma adolescência de privações, para hoje me poderem dar toda esta responsabilidade histórica e social de saber dar valor à vida que tenho.
Não sou tolerante com o fascismo e tenho orgulho nisso!
Mãe:
Não te preocupes. Vou cantar ao Avante, sim. Mas não vou lá pelo Avante nem pelo que ele representa. Não é a festa em si que me faz ir lá. É a música, e tu sabes disso. E não te preocupes que o país que me deixaste não me vai prender por isso! Obrigada pela tua luta!
Tuesday, September 02, 2008
Relatório
[e já agora, não me lembro de onde roubei a imagem, portanto, se for caso disso, processem-me! Já estou por tudo!]
Saturday, August 30, 2008
What time is it?
Friday, August 29, 2008
Hoje foi ela que me levantou do chão
A música há-de ser sempre em mim, a força maior. A música há-de ter sempre em mim uma razão para ser e para eu ser. A música traz-me gente e faz-me gente. Leva-me a novas vidas e traz-me novas e velhas emoções. A música há-de ser sempre a minha catarse, o meu caminho, o meu encontro, o meu segredo, o meu único momento, o meu único local. A música é minha irmã, minha alma gémea, meu nascer e renascer. É a amizade do momento certo, é o amante escondido, é a gargalhada da criança, é a lágrima e o choro compulsivo, é o abraço seguro, é a lembrança e a descoberta. É a memória e o cheiro da esperança da história que ainda está para vir.
Vá-se lá saber porquê...
Foto by Waatson
Teimoso subi ao cimo de mim e no alto rasgei as voltas que dei. Sombra de mil sóis em glória cobrem todo o vale ao fundo. Dorme meu pequeno mundo. Como um barco vazio p'las margens do rio, desce o denso véu lilás, desce em silêncio e paz, manso e macio. Deixa que te leve assim tão leve. Leve e que te beije meu anjo triste. Deixo-te o meu canto canção tão breve, brando como tu amor pediste. Não fales, calei. Assim fiquei. Sombra de mil sóis cansados crescendo como dedos finos a embalar nossos destinosThursday, August 28, 2008
A conta, s.f.f.
Foto de Ted Adams