Thursday, November 13, 2008

Sala cheia de nada, vazia de tudo


Cada um de nós deveria ter, por direito, uma área reservada de esquecimento, de reformulação. Como uma sala secreta. Onde cada um poderia entrar as vezes que entendesse, ao longo da existência, para poder recuperar-se, restabelecer-se. Seria, por exemplo, uma Sala Branca, feita de ausência, de nada. E ao entrarmos nela, seria como uma dose extra de oxigénio existencial, que levaríamos, de forma a apagar, momentaneamente, sensações como a dor, o medo, a dúvida, a angústia, a ansiedade… Quando achássemos que estaríamos restabelecidos, regressaríamos calmamente à existência corrente.
Seria como um refresh, uma pausa…de forma a recuperar equilíbrio, a reencontrar raciocínios, a manter níveis de sanidade mental. Onde cada um poderia saber um pouco mais de si, conhecer-se um pouco mais, de forma a poder ser mais e melhor para consigo, mas fundamentalmente, para com os outros… E sobretudo, e já que não há manual de instruções, para poder suportar melhor essa caminhada incessante que é a (individual) existência humana.



2 comments:

Rato said...

A sala branca existe. Ela existe no momento em que você pega um papel e caneta e começa a pensar. Quando olhar para o papel branco e tentar preenche-lo com seus pensamentos e arrependimentos, estará sentado dentro da sala.

www.viscerasdopassado.blogspot.com

Rato said...

A sala branca existe. Ela existe no momento em que você pega um papel e caneta e começa a pensar. Quando olhar para o papel branco e tentar preenche-lo com seus pensamentos e arrependimentos, estará sentado dentro da sala.

www.viscerasdopassado.blogspot.com