Thursday, July 31, 2008

Just another song




"I didn't hear you leave I wonder how am I still here.
And I don't want to move a thing, it might change my memory
Oh I am what I am, I do what I want, but I can't hide
And I won't go, I won't sleep, I can't breathe until you're resting here with me
And I won't leave, I can't hide, I cannot be until you're resting here with me
I don't want to call my friends for they might wake me from this dream
And I can't leave this bed risk forgetting all that's been
Oh I am what I am, I do what I want, but I can't hide
And I won't go, I won't sleep, I can't breathe until you're resting here with me
I won't leave, I can't hide, I cannot be until you're resting here"




Dido - Here with me

Thursday, July 24, 2008

Homens que me compreendem melhor que eu mesma - Parte IV

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma emerges de las cosas,
llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.




Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio claro
como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

Do inigualável Pablo Neruda
Fotografias do sítio do costume

Quero voltar aos sítios onde nunca fui

Katmandu



Nova Iorque


Angkor

Londres

Laos



Bogotá


Madrid


Havana

Jaipur

E tu, queres voltar lá comigo?



Wednesday, July 23, 2008

?????

* Tenho vinte e tal nós na garganta, trinta e tal murros no estômago e para aí umas cinquenta e muitas lágrimas presas na alma que querem sair e gritar e explodir como um vulcão.
Donde me vem toda esta raiva, toda esta fúria, toda esta revolta? De que me queixo eu?

Nasci no lado “certo” do planeta. Tenho saúde, família, amigos, emprego, formação, comida…porque me sinto eu insatisfeita, incompleta e deslocada?
Quando é que eu aprendo a crescer, a ser inteira e constante? Ou será que quando for assim deixarei de ser eu?

* Foto d'aqui

Tuesday, July 22, 2008

Flash

Lembro-me do dia em que aprendi a assobiar…fazia questão, a todo o custo, de o saber fazer, porque o meu irmão e os meus primos (companheiros inseparáveis das férias de Verão) sabiam assobiar e eu não. Lembro-me do dia em que aprendi a fazer balões com as pastilhas, porque queria fazer balões cor-de-rosa como os que vinham nas embalagens das pastilhas. Lembro-me do dia em que aprendi a andar de bicicleta sem rodinhas. Lembro-me do dia em que bebi SevenUp pela primeira vez (tinha um sabor óptimo, mas aqueles picos eram muito estranhos) …Lembro-me do dia em que aprendi a nadar debaixo de água e em como me senti livre com isso, lembro-me dos meus primeiros trabalhos de casa e em como a noção de responsabilidade passou a tomar conta dos meus dias, lembro-me do meu primeiro dia de colégio em que minha única preocupação era se haveriam brinquedos para brincar…às vezes assusto-me com a distância das coisas, mas assusta-me ainda mais deixar de me lembrar destes momentos. Momentos que me fizeram, que me transformaram e construíram…Memórias do que sou. Às vezes assusto-me com o facto de a minha memória ser capaz de chegar tão longe, mas assustar-me-ia ainda mais se não existissem estes momentos para me lembrar de como foi que construí a minha vida.

Foto d'aqui

Thursday, July 17, 2008

Sem Filtro

Ontem à noite foi assim:



Fotografias gentilmente cedidas por João Prôa

Wednesday, July 16, 2008

Deve ser do calor...

...que me dá para falar destas coisas. Não é nenhum sonho de infância, nem nenhuma meta ou objectivo a atingir...é apenas um devaneio romântico, que no fundo, no fundo, toda a gente tem o seu "lado de costureirinha" e eu não sou excepção, mas a verdade é que se me cantarem isto (com rigor e qualidade) eu caso!



She may be the face I can't forget, A trace of pleasure or regret, may be my treasure or the price I have to pay. She may be the song that summer sings, may be the chill that autumn brings, may be a hundred different things within the measure of a day. She may be the beauty or the beast, may be the famine or the feast, may turn each day into a Heaven or a hell. She may be the mirror of my dream, a smile reflected in a stream, she may not be what she may seem inside her shell. She who always seems so happy in a crowd, whose eyes can be so private and so proud, no one's allowed to see them when they cry. She may be the love that cannot hope to last, may come to me from shadows of the past, that I remember till the day I die. She may be the reason I survive, the why and wherefore I'm alive, the one I'll care for through the rough and rainy years. Me, I'll take her laughter and her tears and make them all my souvenirs for where she goes I've got to be. The meaning of my life is she, she, she.*

*Charles Aznavour [muito embora a versão do Elvis Costello seja mais bonita, para mim]

Repto a mim mesma

Tenho apenas a comunicar-me que não vou fugir das coisas boas, não vou desistir de ser feliz.

[se não é este o caminho não devo estar muito longe dele, com toda a certeza!]


Sunday, July 06, 2008

E disse assim

Quantas coisas perdemos por medo de perder?*

*Brida

Thursday, July 03, 2008

Limites



Pudesse eu ser capaz de arranjar as palavras certas para descrever o que me vai na alma e na vida e não haveria imagem tão perfeita para me descrever por dentro e por fora!