Trova Nova, Velha Cena
" Eu canto a minha terra
Dou melodia ao poema
Trova nova, nova vida
Trova velha, velha cena
Ranchos dobrados ao meio
Ondulam entre vinhedos
E cantigas de permeio
Encerram velhos segredos
A névoa esconde tesouros
Goteja dos bagos de uva
voam melros e besouros
Sobra sol e falta chuva
Ao lagar arriba a 'sperança
que ano bom, é grau melhor
Outono de mil andanças
Perfume a mosto ao redor
Claro ou tinto, encorpado
Sangue de gente por dentro
E um rosto bem queimado
São do vinho o seu fermento
Grande rio que vens lento
vens da riba para o mar
Redobras o meu intento
Doce Tejo, de te amar
Eu canto a minha terra
Dou melodia ao poema
Trova nova, nova vida
Trova velha, velha cena"
Letra: Arnaldo Vasques
Música: José Campos e Sousa
Voz: Susana Alves
Guitarra clássica: José Campos e Sousa
Viola Baixo: José Morte
Acordeão: Carlos Dantas
18 de Março de 2008
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