Friday, March 20, 2009

É o que há.




Sei de um rio, sei de um rio
Em que as únicas estrelas nele sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio, sei de um rio
Onde a própria mentira tem o sabor da verdade
Sei de um rio…
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede,
mas o sonho continua
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede,
mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio,
sei de um rio
Sei de um rio,
até quando


Pedro Homem de Melo - Alain Oulman
in Sempre de Mim, 2008






2 comments:

Anonymous said...

tantas coisas que tu sabes!!

Boguinhas said...

"Sei de um rio, sei de um rio
Onde a própria mentira tem o sabor da verdade..."

Compreendo este sentimento tão bem que me revejo tal e qual... :)